terça-feira, 28 de julho de 2015

N.A.S.A anuncia nova super-terra quase gêmea da terra.



A Nasa anunciou no início da tarde desta quinta-feira a descoberta de um planeta extrassolar que está entre os mais parecidos com a Terra. Batizado Kepler 452b, ele é menos de duas vezes maior que nosso planeta e orbita uma estrela muito parecida com o Sol na sua chamada zona habitável, onde não está nem perto nem longe demais, de forma que sua temperatura provavelmente também não seja nem quente nem fria demais — o que permite a existência de água líquida em sua superfície, condição considerada essencial para o desenvolvimento de vida como conhecemos.
O novo “quase gêmeo” da Terra faz parte de mais uma grande leva de novos candidatos a planetas extrassolares saídos de análises dos dados coletados pelo telescópio espacial Kepler durante os quatro anos em que funcionou a plena forma, entre 2009 e 2013. Ao todo, são mais de 500 possíveis novos exoplanetas cuja existência ainda precisa ser confirmada por observações posteriores com outros equipamentos (por isso o “candidatos”). Destes, se destacam 12 que teriam menos que o dobro do diâmetro da Terra e estariam na zona habitável de suas estrelas, dos quais o Kepler 452b é o primeiro a ser confirmado.


Este catálogo contém nossa primeira análise de todos os dados do Kepler, assim como uma avaliação automatizada destes resultados — conta Jeffrey Coughlin, cientista do Instituto Seti (sigla em inglês para “busca por vida extraterrestre inteligente”) e líder do esforço que revelou os novos candidatos, que se somam aos mais de 4 mil já encontrados nos dados do telescópio espacial. — Análises melhoradas vão permitir aos astrônomos determinar melhor o número de planetas pequenos e frios que são os melhores candidatos a abrigar vida.












EXOPLANETA PODE DAR PISTAS SOBRE O FUTURO DA TERRA


Localizado a cerca de 1,4 mil anos-luz da Terra, o Kepler 452b orbita a uma distância equivalente de nosso planeta uma estrela com características muito próximas do Sol, apenas 4% mais maciça e 10% mais brilhante que nossa estrela. Pelo seu tamanho e o tipo de estrela que orbita, os cientistas estimam que o exoplaneta tem uma chance maior que 50% de ser rochoso como a Terra, se encaixando numa categoria de planetas com dimensões entre as da Terra e de Netuno. Sistemas planetários extrassolares assim são muito comuns, mas estranhamente estão ausentes de nosso próprio Sistema Solar.




O Kepler 452b nos leva um passo mais perto de entendermos quantos planetas habitáveis existem lá fora — diz Joseph Twicken, também cientista do Instituto Seti e programador-chefe da missão Kepler. — A investigação continuada de outros candidatos neste catálogo e uma última análise dos dados acumulados pelo Kepler nos ajudarão a achar os planetas mais frios e menores, o que nos permitirá a melhor estimar a prevalência de mundos habitáveis.
Por outro lado, embora tenha tamanho e brilho muito similares ao do nosso Sol, a estrela do Kepler 452b é 1,5 bilhão de anos mais velha do que a nossa. Isso faz do novo exoplaneta também um provável candidato a mostrar qual poderá ser o futuro da Terra.




Se o Kepler 452b é de fato um planeta rochoso, sua localização em relação à sua estrela pode significar que ele está entrando em uma fase de efeito estufa incontrolável na sua história climática — aponta Doug Caldwell, outro cientista do Instituto Seti que também trabalha na missão Kepler. — O aumento na emissão de energia por sua estrela envelhecida pode estar aquecendo a superfície e fazendo seus oceanos evaporarem. Este vapor d'água seria então perdido pelo planeta para sempre. O Kepler 452b pode estar experimentando agora o que a Terra passará daqui a mais de um bilhão de anos, quando o Sol estiver mais velho e brilhante — diz.
O Kepler 452b é aproximadamente 60% maior que a Terra, o que a coloca em uma classe de planetas conhecida como "super-Terras". Sua órbita é muito similar à nossa, com órbita de 385 dias.






TELESCÓPIO COLETA DADOS DO SISTEMA SOLAR


O telescópio espacial Kepler encontra seus candidatos a planetas extrassolares por um método chamado “de trânsito”. Equipado com um fotômetro hipersensível, ele é capaz de detectar as ínfimas variações no brilho das estrelas que observa provocadas pela passagem de um planeta entre elas e a Terra de nosso ponto de vista, fenômeno conhecido na astronomia como “trânsito”. Durante os quatro anos de sua missão principal, Kepler ficou fixamente apontado para uma pequena região do céu na direção das constelações de Cygnus (Cisne) e Lira, coalhada com cerca de 150 mil estrelas, tendo revelado quase 5 mil candidatos (já incluídos os mais de 500 novos), dos quais a grande maioria objeto de observações posteriores teve sua existência confirmada.



Sucessivas falhas em dois dos quatro giroscópios que permitiam ao Kepler manter o “olhar” fixo na região do céu que estudava, no entanto, encurtaram sua missão principal, encerrada em maio de 2013. Depois de muito trabalho, porém, os cientistas da Nasa conseguiram recuperar pelo menos parte da sua capacidade de fazer descobertas científicas, dando início, em maio do ano passado, à chamada missão K2, em que, embora com capacidade limitada, continua sua busca por planetas extrassolares, além de coletar dados sobre aglomerados de estrelas, berçários estelares e objetos dentro do nosso sistema solar.
















Fonte: O Globo


Novas evidências sobre a atmosfera de Plutão

 

Ela é cinco vezes mais espessa do que acreditávamos



A sonda New Horizons da NASA deu aos cientistas a primeira dica sobre o porquê da estranha tonalidade avermelhada da atmosfera de Plutão.

Cerca de 7 horas após o histórico encontro com Plutão, a sonda New Horizons capturou uma visão impressionante desse mundo distante. Lançada no dia 24 de julho, 10 dias após o sobrevoo histórico, a imagem mostra mostra uma camada difusa de neblina na atmosfera de Plutão, elevando-se cerca de 160 km acima da superfície, sendo cinco vezes mais espessa do que os modelos de computador sugeriam

Os cientistas acreditam que o metano da atmosfera está sendo processado quimicamente pela radiação solar ultravioleta, que leva à produção de hidrocarbonetos avermelhados conhecidos como tholins. "Nós acreditamos que é assim que Plutão ganha sua atmosfera avermelhada", disse o cientista da New Horizons Michael Summers, da Universidade George Mason.




Mas mesmo assim. os cientistas ainda não entendem por que o céu de Plutão é tão nebuloso, e por que as partículas se estendem tão longe da superfície em um mundo congelado. "É um mistério", disse Michael Summers.

A NASA criou uma simulação de sobrevoo a partir das fotos tiradas pela sonda New Horizons durante seu grande encontro com Plutão, quando ela esteve a apenas 77.000 km da superfície do planeta anão. No vídeo abaixo podemos ver a região de Sputnik e as Montanhas Hillary. Confiram:

A sonda New Horizons também observou a atmosfera de Caronte, a maior lua de Plutão, mas não encontrou nada tão peculiar durante as primeiras amostras de dados.

"Se Caronte tiver alguma atmosfera, ela será muito menor do que a de Plutão. Nós ainda não temos o conjunto de dados espectral completo, e só teremos em setembro", disse o cientistas principal da New Horizons, Alan Stern.

Usando ondas de rádio da Deep Space Network, da NASA, a New Horizons foi capaz de medir a pressão atmosférica de Plutão. Na superfície, a pressão da atmosfera, que é uma medida pelo peso total ou pela massa da atmosfera, revelou-se muito menor do que se pensava há dois anos.

Plutão atingiu o periélio (ponto mais próximo do Sol) da sua longa órbita de 248 anos em 1989, e os cientistas suspeitam que desde então Plutão esteja em processo de congelamento, conforme ele se afasta ainda mais do Sol rumo as profundezas escuras do Cinturão de Kuiper.

As imagens recém lançadas da superfície de Plutão mostraram sinais de atividade geológica recente, incluindo fluxos de gelo de nitrogênio.

"Podemos ver o gelo cercando o que parece ser uma ilha, ou barreira", disse o cientista da New Horizons William McKinnon, da Universidade de Washington. Os fluxos de gelo estão localizados em uma área maior do que o Estado de Minas Gerais, conhecida como "Sputnik Planum", localizada à esquerda do famoso Coração de Plutão.


Imagem feita pela sonda New Horizons mostra a região de Planum Sputnik
e os fluxos de nitrogênio indicados pelas setas.
Créditos: NASA / New Horizons







"Só temos visto superfícies assim em mundos ativos, como Terra e Marte", disse John Spencer, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste. A análise inicial dos materiais na superfície da região Sputnik Planum mostrar que ela possui nitrogênio, monóxido de carbono e gelo de metano.

Com temperaturas que se aproximam de -240°C, Plutão está próximo de ter água fluindo, como acontece nas geleiras da Terra. Mas com o calor que escapa de dentro de Plutão, as condições são adequadas para fluxos de nitrogênio, por exemplo.


Com base na falta de crateras da região, os cientistas estimam que os fluxos de gelo têm ocorrido nas últimas dezenas de milhões de anos, e ainda podem estar ativos. "Não há nenhuma razão para que isso não esteja acontecendo até hoje", disse McKinnon.

Dez dias após o grande encontro com Plutão, a sonda New Horizons já havia enviado cerca de 5% de seus dados científicos de volta pra Terra, e ultrapassado o planeta anão em 12 milhões de km, rumando em direção aos confins do Sistema Solar. E quanto mais distante a sonda estiver, mais informações teremos sobre Plutão e seu intrigante sistema, que já foi considerado inalcançável pelo homem.


Fonte: DSpace / NASA / New Horizons
Imagens: (capa-NASA) / New Horizons / NASA
Vídeo: BBC Brasil


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Veja os satélites que orbitam a terra.

                                                      
Vocês já ouviram falar de SATÉLITES?







 Bem mas o que é um satélite?


- Um satélite é basicamente qualquer objeto que dá voltas em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. A Lua é o satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros, feitos pelo homem (artificiais), geralmente próximos à Terra.


A trajetória que um satélite segue é uma órbita. Em uma órbita, o ponto mais longínquo da Terra é o apogeu, e o mais próximo é o perigeu - .


Portanto podemos definir que um satélite é um corpo que orbita um planeta, com uma órbita circular ou elíptica, tendo apogeu e perigeu.


O homem com o passar dos tempos fez vários satélites artificiais, mas hoje, falaremos brevemente sobre os principais satélites que contribuem de alguma forma com a ciência e a vida das pessoas na terra.

 Falaremos sobre os satélites em atividade e os desativados, será breve e estará especificado no lado da imagem.






 Satélites em Atividade 

 
AQUA
Foi idealizado para monitorar vários tipos de fenômenos físicos referentes à circulação da energia e da água na Terra.

DMSP
Satélite de uso militar, destinado à defesa de território, utilizado para pesquisas na área de meteorologia e geofísica.

EROS
A série EROS foi concebida para possibilitar acesso rápido às imagens de alta resolução espacial. Devido à sua versatilidade, os satélites podem realizar movimentos em suas câmeras de até 45º e permitem que sejam gerados pares estereoscópicos. 

GALILEO
O Galileo é um sistema de posicionamento global proposto para atuar no mercado de GNSS (Global Navigation Satellite Infraestructure) em conjunto com os já existentes GPS e GLONASS.

GEOEYE
A missão GeoEye representa a evolução dos satélites OrbView com fornecimento de imagens de alta resolução espacial direcionado aos grandes provedores de dados geoespaciais na WEB.

GLONASS
É um sistema russo de navegação por satélite, que tornou-se um sistema alternativo ao GPS americano e ao Galileo europeu.

GOES
As imagens oferecidas regularmente são muito importantes para o serviço de previsão do tempo dos países localizados no continente americano e completa a rede internacional de observação meteorológica da Terra.

GPS
Este sistema é utilizado para navegação e aquisição de medidas precisas de localização geográfica e geodésica, originalmente denominado NAVSTAR (Navigation System with Timing and Tanging).

IKONOS
Satélite de Observação da Terra que oferece imagens de alta resolução com aplicação em trabalhos científicos, que necessitam de dados e informações detalhadas da superfície terrestre.

IRS
São satélites especializados em coletar dados para levantamentos de uso e cobertura das terras, monitoramento de safras, além de atuar em estudos de áreas urbanas e cartografia.

KOMPSAT
A missão Kompsat enquadra-se na categoria de satélites de alta resolução espacial, voltada para o monitoramento de recursos naturais.

LANDSAT
Essa missão foi denominada Earth Resources Technology Satellite (ERTS) e em 1975 passou a se chamar Landsat. Dedica-se às pesquisas sobre observação e monitoramento dos recursos naturais terrestres.

METEOSAT
Os dados e os serviços oferecidos pela série são principalmente voltados para meteorologia, com ênfase no apoio à previsão do tempo, contudo os dados também podem ser utilizados em outras áreas do conhecimento, incluindo a agricultura.

NOAA
Os dados gerados pelos satélites NOAA são utilizados, sobretudo, em modelos climáticos e de previsão do tempo atmosférico. Servem também de material para vários projetos que envolvam o sistema Terra x Oceano X Atmosfera e podem apoiar diversos tipos de monitoramentos, como por exemplo, detecção de focos de queimadas.

ORBVIEW
Esta missão possui satélites para atuar no imageamento atmosférico e previsão do tempo, em pesquisas na área de oceanografia, monitoramento ambiental e aquecimento global e também obtêm imagens de alta resolução espacial para uso civil.

PLÉIADES
O programa Pléiades oferece imagens de altíssima resolução espacial e surgiu a partir de demandas de usuários da missão SPOT. Seus produtos são aplicáveis à cartografia em escalas detalhadas, tanto para uso civil quanto militar.

QUICKBIRD
Este satélite oferece imagens comerciais de alta resolução espacial e possui aplicações diretas na área de mapeamentos urbanos e rurais, além de aplicações voltadas à área ambiental, dinâmica de uso e cobertura das terras, agricultura e recursos florestais.

RADARSAT
Esta imagens podem ser utilizadas para obter interferometria e também para monitoramento ambiental e recursos naturais nas mais diversas áreas do conhecimento, como agropecuária, oceanografia, recursos florestais, ecologia.

RAPIDEYE
A missão comercial RapidEye é formada por uma constelação de 5 micro-satélites multispectrais, que produzem imagens com atualização rápida que podem ser usadas para monitoramentos de eventos em agricultura, cartografia, florestas, governos, seguradoras etc.

SPOT
As imagens SPOT possuem aplicações nas mais diversas áreas científicas e comerciais, no monitoramento de fenômenos e recursos naturais, acompanhamento do uso agrícola das terras, apoio ao monitoramento e definição de áreas de preservação, atualização de mapas e cartas, entre outros.

TERRA
O principal objetivo da missão é contribuir para pesquisas sobre a dinâmica atmosférica global e suas interações com a superfície terrestre e oceano.

TERRASAR-X
O TerraSAR-X é um satélite radar com imagens de alta qualidade aplicadas na áreas de segurança e defesa, topografia e mapas temáticos, agricultura de precisão, monitoramento da cobertura florestal, planejamento urbano e regional, preservação ambiental, geologia, prevenção a desastres naturais e planejamento e supervisão de redes de infraestrutura.

THEOS
O THEOS é um satélite de observação da terra e serve a Tailândia com produtos de imagens georreferenciadas para uso em cartografia, uso da terra, monitoramento da agricultura, manejo florestal, monitoramento da zona costeira e manejo do risco de enchentes.

WORLDVIEW
O WorldView é um satélite comercial que fornece imagens de alta resolução espacial para os mercados governamentais e comerciais devido a sua capacidade de coleta em grande escala e taxas de revisita diárias.

 

Satélites Desativados

ADEOS
Os principais objetivos da missão foram monitorar aspectos relacionados ao sistema climático global,
possibilitar estimativas de carbono com base no levantamento de biomassa e oferecer subsídios para analisar a tendência das mudanças climáticas ao longo do tempo.

ALMAZ
A missão
Almaz foi inicialmente desenvolvida e implementada como uma série de estações espaciais militares. Forneceu imagens de sensoreamento remoto e radar com média resolução espacial para o governo soviético.

ALOS
A missão foi criada para oferecer subsídios ao estudo de temas ligados ao desenvolvimento sustentável, monitoramento de desastres naturais e recursos naturais para países da Ásia do Pacífico e Japão.

CBERS
Sistema de coleta de dados ambientais com instrumentos sensores que combinam
características especialmente adequadas às diversas escalas temporais e espaciais, necessárias ao monitoramento e à preservação dos ecossistemas.

ENVISAT
O principal objetivo do
ENVISAT foi fornecer dados da atmosfera, do oceano, da terra e do gelo, visando o monitoramento do aquecimento global, do grau de contaminação atmosférica e dos riscos de desastres naturais.

ERS
Esta missão foi utilizada para monitorar alterações ambientais em curto espaço de tempo, como níveis de ozônio na atmosfera (GOME) e dados sobre a umidade da atmosfera (MS).

JERS
O principal objetivo da missão foi desenvolver um sistema integrado de sensores que pudessem obter dados da superfície terrestre aplicáveis aos estudos de recursos naturais.


















Fora esses satélites ainda existem milhares, muitos usados para sinais de TV, por isso não foram listados aqui.
Clicando no nome do satélite você será redirecionado até o site da EMBRAPA onde terá mais detalhes e informações sobre o satélite, para isto basta cadastrar um e-mail.





Fonte e colaboração: 

EMBRAPA 
monitoramento por sátelites

Sonda russa chega à Estação Espacial Internacional

Lançamento da Soyuz aconteceu na quarta-feira, no Cazaquistão - ALEXANDER NEMENOV / AFP

 

Levando três astronautas e suplementos, Soyuz acoplou na base espacial após ter sido lançada nesta quarta-feira:



CABO CANAVERAL, Flórida — A sonda russa Soyuz acoplou com sucesso à Estação Espacial Internacional nesta quinta-feira com os três novos tripulantes da base espacial. A cápsula foi lançada no início da noite de quarta-feira, de Baikonur, no Cazaquistão, após um atraso de dois meses. Os astronautas Oleg Kononenko, Kjell Lindgren e Kimiya Yui ficarão seis meses a bordo da estação.

De acordo com a Nasa, um dos painéis solares da sonda não funcionou durante voo, que durou cerca de seis horas, mas a falha não teve impacto no acoplamento.

Estabelecemos contatos — disse um representante da agência espacial enquanto a cápsula chegava à estação. Além do tripulantes, Soyuz levou equipamentos e suplementos, como comida, água, combustível e oxigênio.

Após missões fracassadas, esta foi mais uma tentativa de enviar mantimento à Estação Espacial. Em abril, a Progress M-27M falhou e acabou no oceano Pacífico. Em outra tentativa, a sonda americana SpaceX Falcon se separou logo depois da decolagem.







Fonte: O Globo

terça-feira, 21 de julho de 2015

Sondas em Marte registram belas imagens do encontro com cometa.


O cometa Siding Spring foi alvo de vários cliques durante seu sobrevoo rasante em Marte

A sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) que orbita o Planeta Vermelho, e o jipe robótico que encontra-se em sua superfície, o Opportunity, conseguiram registrar algumas imagens incríveis do cometa Siding Spring (C/2013 A1) enquanto ele fazia um sobrevoo rasante em Marte no último dia 19 de outubro.


Sonda MRO registra cometa Siding Spring durante sua aproximação com o Planeta Vermelho no dia 19 de outubro de 2014.
Créditos: NASA / MOM


As novas fotos da MRO ,mostram o núcleo brilhante do cometa Siding Spring que passou a apenas 138.000 km da sonda. As imagens do orbitador são simplesmente "as melhores imagens com o melhor ponto de vista e com a melhor resolução já feitas de um cometa vindo da Nuvem de Oort à margem do Sistema Solar", disseram os oficiais da NASA em um comunicado. (A Nuvem de Oort é uma massa de corpos gelados localizada nos confins do Sistema Solar, e que orbita o Sol no Sistema Solar exterior).


As fotos feitas pelo orbitador MRO também revelaram informações importantes aos cientistas, pois agora eles perceberam que o núcleo do cometa não é tão grande quanto eles estimavam. Ao invés de 1 km de diâmetro, o núcleo de Siding Spring tem apenas 500 metros, metade do tamanho previsto.




Imagem obtida através da transmissão ao vivo do Projeto Slooh, no dia 19 de outubro de 2014, durante a máxima aproximação do cometa Siding Spring com o planeta Marte. Créditos: Slooh

As fotos da sonda robótica Opportunity, divulgadas no dia 20 de outubro, mostram o cometa antes de sua máxima aproximação. Como a sonda estaria muito exposta ao Sol durante a máxima aproximação do cometa, os controladores da missão decidiram registrar as imagens um pouco antes do grande encontro.


A sonda robótica Opportunity registrou o cometa Siding Spring como visto a partir da superfície de Marte no dia 19 de outubro de 2014. Créditos: NASA

As imagens captadas pelo Opportunity mostram o cometa com as estrelas de fundo. Os efeitos dos raios cósmicos atingiram o detector de luz durante o registro. Os membros da equipe científica da missão Opportunity ficaram empolgados com a chance de observar um cometa tão de perto, através de uma perspectiva humana, afinal, as câmeras do robô são tão sensíveis quanto os nossos olhos, e seria mais ou menos isso que teríamos visto se estivéssemos na superfície marciana.

MRO e Opportunity não foram as únicas sondas encarregadas de coletar dados sobre o cometa. Durante sua passagem por Marte, as sondas MAVEN e Odyssey também sobreviveram ao encontro com o cometa enquanto orbitavam o Planeta Vermelho.

Toda as naves espaciais em órbita se esconderam atrás de Marte durante a passagem rasante do cometa Siding Spring, a fim de protegê-las de possíveis detritos do cometa. O jipe robô Curiosity da NASA também estava em uma posição privilegiada para observar o sobrevoo do cometa a partir da superfície do planeta.

Até mesmo o Telescópio Espacial Hubble registrou a aproximação do cometa com o Planeta Vermelho.


Imagem composta do Telescópio Espacial Hubble feita no dia 19 de outubro de 2014 mostra o cometa Siding Spring próximo de Marte. Créditos: Hubble / NASA 

 
Outras agências espaciais de outros países também planejavam usar suas naves espaciais para coletar dados do cometa Siding Spring durante sua máxima aproximação com Marte. O orbitador MOM, ou Mangalyaan da Índia, assim como a sonda européia Mars Express, também observaram a passagem do cometa.

De todas as sondas, a MOM da Índia foi a que esteve mais próxima do cometa, a uma distância de apenas 88,222 km, porém, suas imagens, assim como aquelas feitas pela Mars Express, não foram reveladas até o momento.

 
Fonte: NASA / ESA
Imagens: (capa-ilustração) / NASA / ESA

Por um triz: Astronautas da Estação Espacial se abrigam em cápsula pra escapar de impacto

perigo de colisão com a ISS força astronautas a entrar na cápsula Soyuz


Risco de colisão com a ISS força manobra de emergência


Três astronautas na Estação Espacial Internacional tiveram que lutar pela segurança de toda a base espacial depois de uma "passagem próxima". Segundo a NASA, detritos espaciais da Rússia quase atingiram a ISS no dia 16 de julho de 2015.

Os homens tiveram que se abrigar na nave espacial Soyuz (cápsula que leva os astronautas para o espaço), que fica ligada à estação em órbita, enquanto pedaços de um velho satélite meteorológico russo passavam raspando às 12:01 UTC, disse a agência espacial norte-americana.

"A tripulação da Estação Espacial Internacional retomou suas operações normais depois de perceber que estava tudo sobre controle novamente, quando recebeu um OK do Controle da Missão. Os detritos quase colidiram com a ISS esta manhã", disse a NASA em um comunicado. "Todos os sistemas da ISS estão funcionando normalmente e a tripulação teve que se abrigar na nave Soyuz durante a passagem de detritos".

A tripulação a bordo inclui os cosmonautas russos Gennady Padalka e Mikhail Kornienko, e o norte-americano Scott Kelly, que foi comunicado pela NASA que o lixo espacial estava se aproximando às 10:29 UTC, cerca de uma hora e meia antes do perigo.


Expedição 43 e sua tripulação. Da esquerda pra direita temos os cosmonautas Gennady Padalka,
Mikhail Kornienko, e o astronauta estadunidense Scott Kelly.
Créditos: NASA         


"Os dados sobre a possível "passagem próxima" foram recebidos tarde demais, e não foram suficientemente precisos para que a ISS fizesse qualquer manobra evasiva", disse James Hartsfield, porta-voz da NASA. "Nesses casos, a tripulação pode ser chamada para colocar a ISS em uma configuração segura, e passar para a Soyuz até que os destroços passem".

James acrescentou que por sorte não houve nenhum impacto com a ISS, e todos os sistemas estão operando normalmente.


Outro porta-voz da NASA disse ao vivo na TV da NASA que esse tipo de manobra em que os astronautas se abrigam na cápsula Soyuz é feita regularmente, como uma espécie de treinamento de incêndios... mas neste caso não foi um treinamento. Para se ter uma ideia de como isso pode ser assustador para a tripulação, é só imaginarmos uma situação em que estamos em um avião, quando repentinamente o piloto avisa todos para se abrigarem em uma das partes internas da aeronave por conta de um risco de colisão. Provavelmente não é a melhor das experiências...


Cápsula russa Soyuz acoplada a Estação Espacial internacional.
Créditos: NASA / Roscosmos


Essa é a quarta vez na história que os astronautas da Estação Espacial Internacional tiveram que se mover para a Soyuz a fim de evitar riscos de colisão.

Segundo a agência de notícias russa Interfax, o lixo espacial era um fragmento do Satélite Meteorológico Soviético Meteor-2, que foi lançado no Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia, em 1979.


Fonte: DSpace / AFP / NASA
Imagens: (capa-NASA) / NASA


Aparelho recolhe imagens em vários comprimentos de ondas de luz que são invisíveis ao olho humano

A Stereo-A orbita o Sol como a Terra faz - Handout / AFP


O dispositivo eletrônico que tira imagens com ultravioleta extremo, a bordo da espaçonave Solar Terrestrial Relations Observatory Ahead (Stereo-A, na sigla em inglês), da Nasa, fez um registro do Sol que encanta com suas nuances azuis e manchas brancas traduzindo o brilho.

O aparelho, que recolhe imagens em vários comprimentos de ondas de luz que são invisíveis ao olho humano, fez um clique da estrela central do Sistema Solar em comprimentos de onda de 171 angstroms, que normalmente se materializam em tons azulados.

A Stereo-A tem estado no lado mais distante do Sol desde o dia 24 de março, quando teve que operar em modo de segurança, recolher e guardar os dados de seu instrumento de rádio. As primeiras imagens em mais de três meses foram recebidas da espaçonave em 11 de Julho de 2015.


O período de modo de segurança de meio semestre foi necessário por causa da geometria entre a Terra, o Sol, e a Stereo-A. A Stereo-A orbita o Sol como a Terra faz, mas em uma órbita ligeiramente menor e mais rápida.


Fonte: O Globo

domingo, 19 de julho de 2015

Descoberta inédita na Ilha de Páscoa

Um mistério! ... Isso é absolutamente incrível!

As estátuas de pedra gigantes espalhadas ao redor da Ilha de Páscoa são ainda mais impressionantes do que parecem. Escondido da vista, as cabeças estão ligados a corpos que se estendem metros de profundidade.




Os corpos são cobertos pelo terreno e neles tem escritos ainda indecifráveis chamado petroglifos.

Ilha de Páscoa é uma das ilhas habitadas mais remota do mundo, localizada a mais de 2.000 milhas ao largo da costa do Chile.
As estátuas, chamadas Moai, foram esculpidas pelo povo Rapu Nai entre 1250 e 1500 dC.






Segundo a Wikipedia, o mais alto dos 887 Moai é mais de 30 pés de altura e pesa 82 toneladas. Outra, se concluída, teria sido quase 70 pés de altura e teria pesado 270 toneladas! Incrivelmente, muitos destes enormes estátuas foram transferidos para vários lugares ao redor da ilha. Os rostos representam os antepassados que são vistos como divindades.






Temos pensado por todos esses anos que eram apenas cabeças, no entanto o tempo todo, as esculturas tinham secretamente torsos, enterrados debaixo da terra.
Tudo isso só aumenta o mistério destas esculturas surpreendentes. Talvez agora os cientistas possam obter mais informações sobre eles decifrando as inscrições.





Isto é absolutamente incrível!


(beyomdblindfold.com)


Tirando possíveis dúvidas
Tudo o que você achava que sabia está prestes a ser provada. As cabeças da Ilha de Páscoa são realmente mais do que apenas cabeças. Embora os arqueólogos saibam dessa descoberta há muitos anos, a população em geral está alheia a essa informação.
As cabeças da Ilha de Páscoa representam antigos líderes da tribo, e outras figuras importantes para o povo da ilha. Uma das ilhas mais isolados da terra, a Ilha de Páscoa fica 3.550 quilômetros a oeste do continente sul-americano.
Que lições se podem aprender a humanidade moderna da Ilha de Páscoa? É um longo estudo, mas um dia saberemos de tudo.

Esse é mais um mistério da arqueologia. Mais um fato de nossa história que os estudiosos procuram decifrar.



Fonte: blog espiando geral.